Protocolos De Treinamento Físico Em Modelos Experimentais Usados Na Pesquisa Em Educação Física

Autores

  • Nicolas Da Costa- Santos Universidade São Judas, São Paulo
  • Adriano dos Santos Universidade São Judas, São Paulo
  • Bruno do Nascimento-Carvalho Universidade de São Paulo, São Paulo
  • João Eduardo Izaias Universidade São Judas, São Paulo
  • Thayná Fabiana Ribeiro-Batista Universidade São Judas, São Paulo
  • Erico Chagas Caperuto Universidade São Judas, São Paulo
  • Katia Bilhar Scapini Universidade São Judas, São Judas
  • Nathalia Bernardes Universidade São Judas, São Paulo
  • Iris Callado Sanches Universidade São Judas, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.37497/colloquium.v1i2.16

Palavras-chave:

Treinamento Físico, Modelos Experimentais, Educação Física

Resumo

Os benefícios da prática de atividade física têm sido amplamente demonstrados por pesquisadores, em diferentes contextos. Entretanto, nem sempre é possível a utilização de participantes humanos em pesquisas com treinamento físico, devido ao tempo de acompanhamento muito prolongado, ou necessidade de muitos participantes devido à previsão de abandono, ou uso de procedimentos invasivos que levantariam questões éticas. Dessa forma, protocolos de treinamento físico em modelos experimentais foram desenvolvidos ao longo dos anos. O objetivo desta revisão narrativa foi apresentar diferentes protocolos de treinamento físico para modelos experimentais roedores (ratos e camundongos), bem como os procedimentos utilizados para avaliação do desempenho. A revisão também teve como objetivo conscientizar acadêmicos e pesquisadores sobre a importância de conhecer as peculiaridades de cada modelo, possibilitando a escolha do protocolo adequado ao objetivo do estudo, e favorecendo as boas práticas na utilização de animais em pesquisa. São apresentados os protocolos de treinamento físico de corrida em esteira ergométrica, treinamento físico intervalado de alta intensidade, natação, treinamento resistido por escalada em escada, levantamento de peso na plataforma, treinamento resistido isométrico, treinamento físico combinado, e prática de atividade física ocasional. Atualmente, o protocolo mais usado pelos pesquisadores é o de treinamento aeróbio em esteira ergométrica, em função da corrida ser uma modalidade de treinamento muito acessível pela população humana, e de fácil manejo das variáveis envolvidas na prescrição e segurança para a realização. Entretanto, cada vez mais, os pesquisadores têm se utilizado de variações e/ou combinações nos estudos, com o intuito de investigar protocolos de treinamento mais aproximados ao que as pessoas estão realizando nas sociedades. Por fim, as diferentes opções de protocolo de treinamento devem ser avaliadas para cada objetivo de pesquisa, juntamente com as possibilidades de estimativa da carga máxima para a prescrição da intensidade adequada ao que se pretende estudar.

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Biografia do Autor

Nicolas Da Costa- Santos, Universidade São Judas, São Paulo

Doutorando no Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação física (PPGEF/USJT), Mestre em Ciências do envelhecimento - USJT (2020). Graduação em Educação Física Licenciatura e Bacharelado (2017). Membro do Laboratório do Movimento Humano, e Grupo de pesquisa em Fisiologia cardiovascular e exercício para promoção da saúde e reabilitação (USJT). Monitor do Laboratório do Movimento Humano (2017), monitor da Disciplina de fisiologia Humana do Curso de Educação física USJT (2016), estagiário voluntario do Laboratório de Reabilitação Cardiorrespiratória USJT (2016).

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Publicado

2021-06-08

Como Citar

SANTOS, N. D. C.-.; SANTOS, A. dos .; NASCIMENTO-CARVALHO, B. do .; IZAIAS, J. E. .; RIBEIRO-BATISTA, T. F. .; CAPERUTO, E. C. .; SCAPINI, K. B. .; BERNARDES, N. .; SANCHES, I. C. . Protocolos De Treinamento Físico Em Modelos Experimentais Usados Na Pesquisa Em Educação Física. Colloquium: health and education, Mooca (SP), v. 1, n. 2, p. e019, 2021. DOI: 10.37497/colloquium.v1i2.16. Disponível em: https://colloquimhealtheducation.com.br/recs/article/view/16. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

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