Comprometimento da Função Cognitiva em Idosos Devido Exposição À Material Particulado
DOI:
https://doi.org/10.37497/colloquium.v1i1.20Palavras-chave:
Poluição, Material particulado, Neurodegeneração, AlzheimerResumo
O envelhecimento populacional traz consigo problemas de saúde que desafiam os sistemas de saúde e de previdência social. Envelhecer não significa necessariamente adoecer. A menos que exista doença associada, o envelhecimento está associado a um bom nível de saúde. Associações entre poluição do ar e efeitos adversos da saúde cardiopulmonar estão bem documentadas. Partículas ultrafinas (UFP; <100 nm de diâmetro), encontradas onipresentemente no ar em ambiente interno e externo, são consideradas o componente mais tóxico da poluição do ar ambiente. Evidências crescentes sugerem que os poluentes do ar também podem afetar adversamente o sistema nervoso central (SNC). Estudos epidemiológicos identificaram associações entre a exposição a diversos poluentes do ar ambiente, como material particulado (PM), ozônio, monóxido de carbono e dióxido de nitrogênio com eventos cerebrovasculares isquêmicos, com um dos primeiros estudos relatando aumento do risco de acidente vascular cerebral devido à exposição a vapores de carvão em ambientes fechados. À medida que a incidência da doença de Alzheimer (DA) e outras doenças neurodegenerativas aumentam, há um crescente interesse em fatores ambientais que podem contribuir para o início e a progressão da doença. A poluição do ar é conhecida como um grande risco à saúde há décadas. Embora seus efeitos sobre a morbimortalidade cardiopulmonar tenham sido extensivamente estudados, surgiram evidências crescentes de que a exposição ao ar poluído está associada a funções cognitivas prejudicadas em todas as idades e aumento do risco de DA e outras demências mais tarde na vida; essa associação é particularmente notável com poluentes relacionados ao tráfego.
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