O Papel Do Levantador No Voleibol: Um Estudo Das Características Desse Atleta Na Opinião Dos Técnicos

Autores

  • Rosemeire de Oliveira Universidade São Judas Tadeu- USJT, São Paulo
  • Daniel Campos de Oliveira Universidade São Judas Tadeu- USJT, São Paulo
  • Alessandra Santos de Oliveira Universidade São Judas Tadeu- USJT, São Paulo
  • Marcelo Villas Boas Junior Universidade São Judas Tadeu- USJT, São Paulo
  • Maria Regina Ferreira Brandão Universidade São Judas Tadeu- USJT, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.37497/colloquium.v1i2.13

Palavras-chave:

Voleibol, Levantador, Perfil

Resumo

O voleibol se caracteriza por exigir determinadas qualidades psicológicas dos jogadores tais como: autoconfiança, determinação, disposição e força de vontade. Tem que dominar todo um sistema de hábitos motores, em diferentes combinações, com um alto grau de precisão e de diferenciação dos movimentos e com uma rápida modificação de formas de movimento, em termos de ritmo e velocidade, em ataques e defesas. O desempenho esportivo no voleibol envolve muito mais do que uma habilidade física, técnica e tática, envolve também qualidades psicológicas importantes. O objetivo deste estudo foi investigar o papel representativo dos atletas levantadores das equipes de voleibol e verificar a predominância significativa entre os aspectos físicos, técnicos, táticos e pensamento coletivo dos técnicos. Fizeram parte do presente estudo, 14 técnicos, com predominância de 13 técnicos do sexo masculino, com média de idade em um intervalo de 35 a 45 anos e tempo de experiência como treinadores destas equipes, entre 10 a 20 anos  em  média.  Os  treinadores foram entrevistados  com uma única questão geradora que permitiu respostas abertas: “Para você, quais são as características que um levantador deve ter para ser um atleta de alto rendimento e chegar a uma seleção nacional?”. “Comente sua resposta”. As entrevistas foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas na íntegra. Os resultados foram analisados seguindo-se o Modelo do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), finalizando com a construção do DSC para cada grupamento identificado em cada etapa do Modelo, redigido na primeira pessoa do singular como se uma única pessoa estivesse falando. Com base nos resultados obtidos neste estudo, As características de comportamentos das atletas que  atuam  na  posição de levantador  estariam  fundamentalmente  associadas  com  os  aspectos  psicológicos,  quando comparados com os aspectos físicos, técnicos e táticos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rosemeire de Oliveira , Universidade São Judas Tadeu- USJT, São Paulo

Doutora em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014), Mestre em História Social (2002), e graduada em História (1998), pela mesma Universidade. Atualmente é professora adjunta de História da Universidade Federal do Pará, Campus do Tocantins/Cametá. Possuiu experiência no Ensino Superior nas áreas de Brasil Colônia, América Colonial, Ensino de História, História Africana e Afro-brasileira. Pesquisadora da temática indígena na América Colonial, e partir de 2008 estendeu a pesquisa aos grupos contemporâneos, com foco de atuação voltado para o estudo de novas metodologias para o trabalho com a questão indígena em sala de aula, como também para a educação escolar indígena. No ensino superior além da docência coordenou e coordena projetos de pesquisa ligados a temática indígena e ao ensino de História. Como consultora educacional, trabalhou na capacitação de professores atendendo as novas exigências do Currículo de Ciências Humanas e suas Tecnologias. Trabalha também temas relacionados à temática africana e afro-brasileira, neste campo, atuou como formadora do núcleo Étnico Racial da Prefeitura de São Paulo.

Referências

Brandão, M.R.F. (1983). O Perfil Psicológico das Seleções Brasileiras de Voleibol. In Actas of the 8th World Congress in Sport Psychology, p. 192-196.

Brandão, M.R.F. (1993) Perfil Psicológico: uma proposta para avaliar atletas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 7(2) pp.16-27, 1993.

Brandão, M. R. F. (1996). Equipe nacional de voleibol masculino: um perfil sócio-psicológico à luz da ecologia do desenvolvimento humano. (Dissertação Mestrado) Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria (RS).

Caldeira, S., Matsudo, V. K. R. (1996). Estudo comparativo dos parâmetros de aptidão física em voleibolistas de alto-nível. In: SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, São Caetano do Sul. Anais. São Caetano do Sul: CELAFISCS. p.27.

Cei, A. (1987). Mental Training: guida pratica all’allenamento psicologico dell'atleta. Roma: Edizioni Luigi Pozzi.

Cizzocchi, C. (2018). Voleibol: da iniciação a excelência na formação integral de atletas. Barueri: Manole

Custeau, D. (1992). The Psychological Preparation of an Athlete in Volleyball: notions and planning. Volleyball Technical Journal, 4(3), pp. 11-17

Donahue, J. (1983). Coach/Athlete Relations. International Volleyball Coaching Symposium, p. 240- 248.

Gipson, M.; Mckenzie, T. & Lowe, S. (1989). The Sport Psychology Program of the USA Women’s National Volleyball Team. The Sport Psychologist, 3(4), pp. 330-339. doi:10.1123/tsp.3.4.330.

Hippolyte, R. (1998). Setting: the art of conducting a volleyball-team. The Coach. 4, pp.6-13. Ivoilov, A.V. (1988). Particularidades Psicofisiológicas de La Actividad Táctica. In Ivoilov, A.V. (Ed), Voleibol: Ensayos de biomecánica y metodologia del entrenamiento (pp. 64-68) Ciudad de La Habana: Editorial Científico-Técnica.

Lajolo, M. (2002). Marcelle encerra dinastia e será “cérebro” no Mundial. Folha de São Paulo, São Paulo, 29 ago. Folha Esporte.

Lefèvre F., Lefèvre A. M. C. (2003). O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: Educs.

Fiedler, M.(1979). Educación Volitiva. em Voleibol. (pp. 147-154). Ciudad de La Habana: Editorial Pueblo y Educación.

McGown, C., Fronske, H. & Moser, L. (2001) Setting guidelines and drills. In: McGown, C. Fronske, H. & Moser, L (Eds), Coaching volleyball. Building a winning team (pp. 102- 118). Boston: Pearson Education Company.

Mesquita, I., Graça, A. (2002). O conhecimento estratégico de um distribuidor de alto nível. Revista Treino Esportivo, 17, p.15-19.

Moutinho, C.A., Barradas, A., & Ramos, C. A. (1998). Importância do jogador distribuidor e indicadores para a sua seleção: a opinião dos treinadores de escalões de formação da Associação de Voleibol do Porto. In: Anais Congresso de educación física e ciências do deporte dos países de língua portuguesa. p.55. Porto, Portugal.

Resende, B. (1995). Levantador: uma simples questão de personalidade. Vôlei Técnico, Rio de Janeiro, 1(1), pp. 5-11.

Downloads

Publicado

2021-06-08

Como Citar

OLIVEIRA , R. de .; OLIVEIRA, D. C. de .; OLIVEIRA, A. S. de .; BOAS JUNIOR, M. V. .; BRANDÃO, M. R. F. . O Papel Do Levantador No Voleibol: Um Estudo Das Características Desse Atleta Na Opinião Dos Técnicos. Colloquium: health and education, Mooca (SP), v. 1, n. 2, p. e013, 2021. DOI: 10.37497/colloquium.v1i2.13. Disponível em: https://colloquimhealtheducation.com.br/recs/article/view/13. Acesso em: 18 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos